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Correio Braziliense: Dr. Alexandre Piquet Fala Sobre Tarifaço e Negócios Brasil-EUA

  • Foto do escritor: Alexandre Piquet
    Alexandre Piquet
  • 20 de ago.
  • 2 min de leitura
Capa do Correio Braziliense destacando a manchete "Tarifaço de Trump traz novas oportunidades de negócios" com data 14 de agosto de 2025.

Por Alexandre Piquet — Na última semana, as ameaças viraram realidade: o presidente Donald Trump assinou o decreto que impõe uma tarifa extra sobre uma grande variedade de produtos brasileiros que escoarem nos EUA, totalizando uma tributação de 50% sobre o preço. É evidente que a medida provoca um grande temor nas empresas que exportam parte de sua produção para os norte-americanos, mas o cenário não necessariamente precisa ser apocalíptico.


Pelo contrário, talvez seja hora de valer-se da máxima conhecida por todo grande empreendedor: "é nas crises que surgem as grandes oportunidades". No caso do tarifaço, há uma ideia que pode não apenas servir de antídoto para desviar-se do problema como, de quebra, projetar uma expansão até então inimaginável para algumas organizações. Estou falando da internacionalização da empresa.


Se você, empresário, acha que é cedo demais para pensar em abrir uma filial ou mesmo uma offshore no exterior, sugiro que seu primeiro passo seja reler o parágrafo anterior. Feito isso, e já partindo para a segunda etapa, é preciso lembrar que essa abertura não se daria em qualquer lugar, mas justamente nos Estados Unidos. Uma decisão que pode ser mais fácil do que você imagina.


Existe uma modalidade de acesso ao país norte-americano pouco conhecido entre os brasileiros. O visto L1-A é destinado a executivos que estão se transferindo para uma filial, matriz, subsidiária ou afiliada dentro dos EUA. Por isso, é amplamente usado por empresários estrangeiros interessados em abrir uma empresa por lá.


Neste ponto, acredito que você já tenha compreendido que a abertura de uma empresa em território americano é uma forma legítima - e, portanto, legal - de evitar o tarifaço contra os produtos brasileiros. Ao optar por essa estratégia, sua empresa passa a dispor de vantagens interessantes, como realizar importações diretas de outros países para os Estados Unidos, distribuir os produtos diretamente no mercado local e até aproveitar o livre comércio e os benefícios fiscais concedidos às empresas sediadas na terra do Tio Sam.


A oportunidade existe, mas nem tudo são flores. O processo exige certas amarras legais. Por isso, é interessante pensar num plano de negócio, mas, sobretudo, numa consultoria jurídica especializada em comércio internacional e tributação, principalmente com foco nas legislações daquele país. Com esses cuidados, a abertura legal às organizações brasileiras nos EUA é possível, uma vez que o governo de Trump mantém suas portas abertas aos nossos empresários.


Como todo negócio bem-sucedido, é preciso um planejamento estratégico com vistas à expansão e um escritório jurídico altamente experimentado quando se trata de conduzir processos de abertura de empresas em solo norte-americano. Assim, muitos empreendedores brasileiros estão diante de uma boa oportunidade de negócio.




Alexandre Piquet é advogado licenciado na Flórida e fundador da Piquet Law Firm, sediada em Miami.

Alexandre Piquet é advogado licenciado na Flórida e fundador da Piquet Law Firm, sediada em Miami. Com 25 anos de experiência em direito empresarial, negócios internacionais, estruturação jurídica de investimentos, tributação e imigração, atua como uma ponte entre o Brasil e os Estados Unidos, assessorando empresários e investidores que desejam expandir fronteiras.



 
 
 

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